Não ter vergonha na cara é isto
Acabo de receber no meu e-mail institucional, reencaminhado pela Direção da Escola, uma mensagem a anunciar uma Acção de Formação (a pagantes) tendo como tema o «burnout» na classe docente.
O arrazoado termina assim (sic, incluindo a vírgula entre sujeito e predicado, destaque meu):
O burnout aparece como uma das principais causas de desmotivação profissional, do absentismo, e de abandono da profissão.
Esta ação de formação, visa sensibilizar a classe para o risco dos efeitos do stress associado à docência, propondo o treino de competências para a prevenção e intervenção que salvaguarde e devolva o bem-estar e qualidade de vida aos professores na escola.
Os objetivos da mesma são os seguintes:
- Conhecer o conceito de Burnout
- Saber identificar os fatores desencadeantes do Burnout
- Saber identificar as fases da instalação da exaustão
- Saber identificar os sintomas do Burnout
- Conhecer os instrumentos de avaliação do Burnout e stress
- Conhecer as diferentes estratégias de prevenção e intervenção no Burnout
- Elaborar um Plano Individual de Prevenção de Burnout
Ou seja, andamos cansados, esgotados pelo excesso de trabalho, muito dele burocrático, redundante, imbecilizante e inútil, mas a culpa é nossa, que ainda não elaborámos um plano individual de prevenção de burnout, por falta das competências necessárias.
