Pois, basicamente é isto...

Eu tinha mais-ou-menos prometido a mim mesma que aqui não entrava tralha da escola, mas se não desabafo, acho que rebento.

Ora vejamos: na senda da autonomia (que deve ter sido a palavra mais pronunciada na abertura deste ano lectivo) tod@s temos que largar o trabalho, sem importância obviamente, que estamos a fazer (assim tipo preparar aulas, fazer testes e fichas de trabalho, corrigir os ditos cujos, fazer mais um power point ou um prezi - que levam horas a fazer e minutos a mostrar - para tornar mais atractivo aquele ponto da matéria que parece mais irredutível do que a aldeia o Astérix, essas minudências, em suma...) para refazer as planificações seguindo um modelo único que o conselho pedagógico aprovou de acordo com as sugestões da equipa inspectiva.

Está visto que a autonomia já não é o que era, e mais não digo!

Confesso já que não como muita carne e menos ainda carne de vaca. Não me move qualquer fundamentalismo, é mesmo porque não aprecio. Já o porco, é outra coisa. 

Mas entre começarmos todos a pastar à bruta e ingerir as quantidades pantagruélicas de carne que se foram vulgarizando no lado rico do mundo, não haverá um meio termo? Os 100 gramazinhos de proteína animal por dia não serão suficientes? Isto pergunto eu... 

Isto é muito bom. E inteiramente verdadeiro.

Infelizmente, há cada vez menos gente a perceber isto. E, mais infelizmente ainda, quem tem a tutela da educação neste país não sabe disto, não quer saber e tem raiva a quem ensina.

... isto

se torne mais clara para alguns a dimensão da tarefa que qualquer professor tem em mãos.

E mais não digo... 

"Quantificador universal e existencial" é, aparentemente, um novo conteúdo gramatical para o oitavo ano, incluído nas Aprendizagens Essenciais. 

Este belíssimo pedaço de prosa

De vez em quando caem-me 

coisas destas

na sopa. Não costumo ligar, mas esta é de meter medo ao susto: a criatura em causa está à frente de uma escola!